No silêncio do cansaço ponho ordem e me levanto
Levanto do sofá pesado, já não sou agora o que hoje eu fui.
Depois de ter estado no deserto do real, sendo um à mais dentre tantos
Volto para casa, cansado e cheio de gentes
Opiniões das pessoas, outras maneiras de fazer as mesmas coisas. Muita fala.
Cheio de palavras, cheio de cansaços, sento-me no sofá e descanso.
Olho o teto e vejo sombras. O vento balança a vela e do meu canto não me levanto.
Só cansaço. Nenhum lugar para preocupação nem considerações obscuras
Sombras balançando no teto só me fazem pensar em mais gentes
E só procuro silêncios.
Colégio-Escola Arcoverde
Imagem: https://atalmineira.files.wordpress.com/2020/07/passarinho.jpg?w=640
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Nada realmente se perde nessa existência, O que não se sabe às vezes se sente. O que se sente às vezes não se entende. O que se entende às vezes não se sabe. O que se sabe às vezes não se domina. O conhecimento é porta aberta para outras portas de saberes Obrigado por deixar aqui seu comentário e/ou suas impressões.