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O amor é bálsamo milagroso para os hematomas da alma.
Elixir da juventude, não importa a idade que se tem.
Vacina tríplice contra os males da falta de poesia, de sonho e de ternura.
Composto vitamínico eficaz para mantermos, acesa, a capacidade de brilho no olhar.
Receita caseira da vovó para massagear a vida com a própria essência que a vida fornece.
O amor é sol que chama a sombra pra ser outra coisa.
É relógio que marca um tempo diferente.
É um jeito que escapole do controle.
É música que faz os medos ficarem doidos de vontade de dançar.
É pipa que empinamos no quintal da nossa casa, rabiola feita de riso e de encanto, os pés descalços na terra; descalço, sobretudo, o coração.
É convite precioso para a vida cantar mesmo quando desafina, porque tudo desafina de vez em quando.
O amor é fruta madura colhida agorinha, não importa quantas vezes o calendário tenha se reinventado.
É promessa sem garantia nenhuma.
É a melhor fala do roteiro, tanto faz se de improviso.
É a muda da estrela mais feliz que a gente traz pra cultivar na Terra.
É a inspiração que sopra no corpo e na alma um punhado contente do que imaginamos ser o paraíso.
É a maneira divina mais bonita de nos humanizarmos de verdade.
O amor é o lugar mais transformador e ventilado do universo.
É quando Deus brinca e a gente brinca junto.
© ANA CLÁUDIA SALDANHA JÁCOMO
In Cheiro de flor quando ri 1
(publicado em 10 de Fevereiro de 2010)
via: https://www.facebook.com/almacelta.ni.fairiesworld
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